A culpa é das estrelas (John Green)


Hazel Grace é uma garota com câncer que sofre diariamente com isso. Sair de casa com um cilindro de oxigênio não é para qualquer um, e qualquer cansaço parece dez vezes pior devido ao câncer ser que está em seus pulmões. 

Hazel insiste em ficar em casa assistindo televisão, mas a mãe dela não queria que a filha ficasse daquele jeito, trancada em casa. A mãe então convence Hazel a frequentar um grupo de apoio para jovens com câncer. Porém, na entediante reunião ela conhece Augustus, um garoto que sofreu de um câncer e perdera uma perna. 

Logo, porém aos poucos, eles acabam se apaixonando e se tornando melhores amigos um do outro. Ambos entendem o outro em seus problemas, e acabam se dando apoio. 

Hazel é fã de um livro chamado "Uma Aflição Imperial", o qual já lera diversas vezes. E de suas diversas cartas ao autor do livro, nenhuma delas fora respondida. Hazel comenta então com Augustus que gostaria muito de conhecer o autor desse livro para saber o que aconteceria depois no andamento do livro que ela tanta lê. Porém, com a ajuda de Augustus, mesmo com sacrifícios Hazel consegue ir até Amsterdam para conhecer o amado autor do livro preferido mas chegando lá encontra um escritor que bebia e ficava bêbado, de forma que acabou sendo "grosseiro" com os dois, falando coisas e coisas e sem dar atenção ao que eles realmente queriam.. E ambos tiveram que ir embora decepcionados sem que o autor falasse para Hazel sobre o final do livro que ela tanto queria saber.. Peter se negara a falar do final do livro!

Mas independente disso a viagem acabou sendo boa, onde os dois se beijaram, e se entregaram um para o outro... 

No entanto, na volta para casa Augustus começa a passar mal com a sua doença, e ambos precisam do apoio um do outro. 

Vale ressaltar que Augustus havia antes prometido para Hazel em terminar o livro, ou seja dar um final ao mesmo para ela. Mas infelizmente isso não foi possível, não dera tempo, pois Augustus estava morrendo...

Neste período Augustus escrevera cartas para o Peter Van pedindo a ele que  fosse em seu enterro para que Peter fosse perdoado do seu mal comportamento. E quando Augustus morre, Peter realmente comparece, ainda bebendo, dizendo coisas, mas que por fim chegou a pedir desculpas para Hazel e chorava pois ele também tinha acabado de perder uma filha de 8 anos com leucemia.

Ao final do livro Hazel consegue ler a última carta que Augustus escrevera para o escritor: antes de morrer, Augustus resolvera escrever mais uma carta para o autor do livro que Hazel gostava tanto de ler. Na carta Augustus elogia Peter Van Houten como escritor e como tinha algumas anotações feitas para Hazel, ele pede ao autor que o ajude a transformar essas anotações em um texto (antecipadamente) fúnebre para ela, já que Hazel tinha feito um texto antecipadamente fúnebre para ele mesmo, antes dele morrer. E de certa forma Augustus também chama a atenção do escritor para que se perceba melhor os sentimentos dos outros, assim como deveria ter percebido os de Hazel que amava aquele autor e o seu livro. E por fim ele declara um amor imenso por Hazel e que ele tinha deixado a cicatriz dele que era de ter se apaixonado por ela!

ABAIXO PEQUENOS TRECHOS CHOCANTES DA CARTA:

“Os verdadeiros heróis, no fim das contas, não são as pessoas que realizam certas coisas; os verdadeiros heróis são as que REPARAM nas coisas”. 

“Havia uma água cancerosa escura pingando do peito dela. Os olhos fechados. Entubada”. 

“Eu simplesmente segurei sua mão e tentei imaginar o mundo sem nós, e por mais ou menos um segundo fui uma pessoa boa o suficiente para torcer que ela morresse e nunca ficasse sabendo que eu também ia morrer”. 

“Depois que a minha tomografia acendeu como uma árvore de natal, eu entrei furtivamente na UTI e vi a Hazel quando ainda estava inconsciente. Eu realmente achei que ela fosse morrer antes que eu pudesse lhe contar que também ia morrer”. 

“Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela. Não me preocupo se ela é mais inteligente que eu: sei que é. É engraçada sem nunca ser má. Eu a amo. Sou muito sortudo por amá-la, Peter Van Houten (autor do livro). Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo”...